quinta-feira, janeiro 05, 2012

Não é um P de Psicóloga mas é um A de Amiga

Não dou bons conselhos porque como diz a célebre frase: se fossem assim tão bons vendia-os. Mas quando sei falar do assunto, quando me é pedida e sempre que posso gosto de deixar a minha opinião dada.
Pois bem, não sei falar de tudo. No que toca a religião às vezes prefiro ficar calada e ouvir os outros, pois também é uma boa forma de aprender. Também não gosto muito de falar sobre arte, pois conheço os artistas básicos e suas obras, mando uns pontapés aqui e ali, mas quando a coisa se torna mais abstracta retiro-me do assunto.
Isto não quer dizer que eu não goste ou não me interesse pelos temas, aliás religião confesso que tenho uma opinião muito pessoal acerca da coisa e por isso é que prefiro não falar. E arte, gosto imenso, principalmente de pintura, mas não sou nenhuma expert, nem é ao que mais me dedico e por isso, prefiro em vez de dizer parvoíces, ficar calada.

Quando as pessoas que conheço (algumas) têm problemas, fico contente por recorrerem à minha palavra e que isso as conforta. Por vezes, (e isso acontece imenso com a minha amiga Andreia - não sou eu, é outra) até pessoas mais velhas que eu, com outro estilo de vida: já casadas e com filhos, preferem falar comigo e ouvir os bem ditos conselhos aqui da je do que, sei lá, recorrer à irmã, vizinha, ou até a uma amiga com um ritmo de vida comparativo. Isso não me deixa a dar pulos de contente, nem a fazer-me de gabarolas, mas deixa-me com um sorriso na cara por saber que posso ajudar alguém e elucidar a sua cabecinha, pois todos sabemos que quando estamos com problemas por vezes só pensamos em lixo, queremos fazer coisas que na realidade não é o que desejamos e por vezes isso magoa os que mais próximo estão.

É verdade, eu também tenho problemas. E as pessoas a quem recorro, são as mesmas que recorrem a mim, as que na altura não sabem o que fazer, são as que me dizem o que fazer desta vez. Todos temos momentos frágeis e portanto é esta a lei da vida.
Uma mão lava a outra. E amor com amor se paga.

Não tenho nenhuma aspiração a psicóloga, pois não me dava muito bem nessa profissão: em vez de ajudar, tinha pena e chorava compulsivamente pelos próprios doentes. Gosto apenas como já disse de deixar explícita a minha opinião e principalmente de ajudar quem eu gosto e quem gosta de mim.

Obrigada ( :



1 comentário:

Bárbara Silva disse...

- obrigada pela dica querida :)